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... e viagens... e alimentação... e sustentabilidade... e muito mais...
Como vem sendo hábito, sempre que está um bebé para chegar faço uma mantinha.
Desta vez, resolvi fazer mais uns miminhos. Ao longo dos tempos, sempre que vou encontrando um modelo de bebé que gosto, costumo guardar. Não que seja para fazer de imediato mas para futuramente se necessário, já ter uma certa biblioteca.
Em Maio soube que a família ía aumentar e a Margarida vinha aí quando ninguém estava à espera. Perante esta surpresa, não podia ser só uma manta, tinha que fazer alguns modelos que queria testar.
Após a primeira manta, com fio Dralon 4 da Tricots Brancal, encontrei fio Nanny print da Rosários 4 em casa que não iria utilizar e resolvi fazer mais uma manta.
O casaco da Malha a Malha, já é um clássico e também tinha que ser feito. Usei fio para bebé da Tricots Brancal. Continuo a adorar este modelo. Também da Malha a Malha, tinha um modelo de botinhas. Como brincadeira, usei fio Tea Cup da Rosários 4 que tinha sobrado de um casaco que fiz para mim.
Passei depois às costuras. Fiz 3 sacos de maternidades, 3 babetes e 3 porta chuchas com tecido 100% algodão do Planeta dos Tecidos que tinha comprado na FIA. Nos babetes usei um tecido de algodão com uma parte impermeável igual ao dos reguardos de colchão, que comprei na Loja do Sr. Jacinto, nas Caldas da Rainha.
Os miminhos estão entregues. A Margarida ainda não nasceu (será hoje?), mas eu estou muito satisfeita com este pequeno enxoval.
Cada vez mais se ouve falar de plástico, lixo, desperdício, sustentabilidade.....
As imagens entram-nos diretamente pela casa dentro e chocam cada vez mais. Reutilizar, reduzir e reciclar é algo que tem que estar nas nossas rotinas. É difícil, pois foi uma vida inteira a proceder de determinada forma e nós somos animais de hábitos, mas todos temos que contribuir e fazer um esforço para salvar esta nossa "casa".
Já há uns anos que a mudança começou para nós, mas ultimamente tem sido mais a sério. Assim, as compras começaram a ser feitas nos mercados e comércio local, além do cabaz que me chega todas as semanas do cabaz natura. A enorme quantidade de sacos que era utilizada em cada ida ao mercado era assustadora. Solução: fazer sacos de pano, vulgo Taleigos ou Talegos, como no tempo das nossas avós. Só precisei de uma tarde livre, umas camisas do marido que já não eram usadas devido ao uso e máquina de costura. O sucesso foi imediato e no mercado já somos conhecidos pelos sacos. De seguida, foi feita mais uma remessa para a filha utilizar, desta vez com restos de cortinados. Neste momento, o hábito de andar com os sacos já está tão enraizado que não conseguimos ir às compras sem eles.
Em relação às mercearias, já é muito fácil encontrar lojas com produtos a granel. Aqui a solução é levarmos os nossos frasquinhos, caixas, sacos e encher. A Maria Granel é realmente um mundo, mas também já encontramos em muitos super e hiper mercados. Para nós a solução encontrada foi fazer uma "Nave", com todos os frascos e expor. Quando ficam vazios, levamos, pesamos, enchemos, voltamos a pesar e quando chegamos a casa é só arrumar. As vantagens são muitas, principalmente a redução de embalagens, o comprarmos só o que necessitamos e também por estar exposto evitamos a acumulação do mesmo produto no fundo do armário/despensa. A desvantagem ainda é a deslocação com todos os frascos às lojas específicas, mas com um pouco de gestão é possível.
Temos consciência que é só um passo muito pequenino e que ainda temos muita coisa a melhorar/adaptar, mas se todos fizermos um bocadinho já é tão bom.
Como pulseiras |
Antes de serem arrumadas no taleigo |
Pronta para ser entregue |
O primeiro par |
O segundo par |
O terceiro par |
A primeira fornada |
Aprovados e prontos para passear |
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